Este é o meu "sítio". Provavelmente é um dos sítios mais inconstantes e confusos que existem, mas é meu! Apertem os cintos porque há muitos altos e baixos nesta viagem ;)
14 dezembro 2010
Fenómenos
Quando a dor nos assola a alma, ou a imensa felicidade nos preenche o coração é quando se dão estes fenómenos... ora nos sentimos sozinhos no Mundo e nos apetece gritar e chorar até desfalecer, ora queremos sorrir a toda a hora para o Mundo todo ver!
Num destes fenómenos o Mundo pára de girar porque não há razão para o fazer, no outro o Mundo pára porque Aquele momento é tão único e especial que não queremos que acabe nunca, e quando passar não o queremos esquecer....
Existe uma linha muito fina que separa estes dois fenómenos... não se chamassem eles ódio e amor!
24 novembro 2010
Saturnine
You had to screw me over
I guess you didn't know
all the stuff you left me with
is way too much to handle
But I guess you don't care
You don't need to preach
you don't have to love me, all the time
Whatever on earth possessed you
to make this bold decision
I guess you don't need me
While whispering those words
I cried like a baby
hoping you would care
You don't need to preach
you don't have to love me, all the time
You don't have to preach
all the time"
04 novembro 2010
Como é que mesmo a dormir podemos ter medo, prazer, sentir dor ou mesmo amor?
Como é que um corpo adormecido pode ao mesmo tempo estar, num outro universo, tão acordado, tão vivo?
Nos sonhos podemos ser reis e rainhas ou simplesmente ervas daninhas...
Podemos ser extraordinários, mesmo sabendo depois que fomos apenas seres imaginários...
Nos sonhos tudo pode acontecer... podes até ter sete vidas, ou nunca morrer.
O sonho é a vida eterna, e quando está a ser bom e de repente acordas só pensas... "Fogo, que valente merda"!
02 setembro 2010
Temporary Peace - Anathema
Deep inside the silence
staring out upon the sea
the waves are washing over
half forgotten memory
Deep within the moment
laughter floats upon the breeze
rising and falling dying down within me
and I swear I never knew, I never knew how it could be
and all this time all I had inside was what i
couldn't see
I swear I never knew, I never knew
how it couldn't be
all the waves are
washing over all that hurts inside of me
Beyond this beautiful horizon
lies a dream for you and I
this tranquil scene is
still unbroken by the
rumours in the sky
but there's a storm
closing in
voices crying on the wind
the serenade is growing
colder breaks my soul
that tries to sing
and there's so many many
thoughts
when I try to go to sleep
but with you I start to feel
a sort of temporary peace
there's a drift in and out
"
Porcupine Tree
A song, a moment... a memory...
"When this freedom stains my coat With the winter in my throat When I’m lost I dig the dirt When I fall I drive the hearse
And silence is another way of saying what I wanna say And lying is another way of hoping it will go away And you were always my mistake
Given time I fix the roof Given cash I speak the truth
And silence is another way of saying what I wanna say And lying is another way of hoping it will go away And you were always my mistake
When I’m down I drive the hearse
When this boredom wears me out Then the sky begins to cloud Sleeping with my ball and chain When she cries I take the blame
And pride is just another way of trying to live with my mistakes Denial is a better way of getting through another day And silence is another way of saying what I wanna say And lying is another way of hoping it will go away And you were always my mistake
When I’m down I drive the hearse"
08 julho 2010
o tempo o dirá
tão perfeita na sua fragilidade, tão perfeita na sua incerteza.... tão perfeita na sua efemeridade feita de pequenos momentos!
traçam-se novos planos, percorrem-se novos caminhos, florescem novos sorrisos!
cometem-se loucuras, trocam-se promessas, enlaçam-se corpos desconhecidos...
será este o sabor do desejo? Da paixão?
16 junho 2010
The Devin Townsend Project- Ih Ah
"As everything in life, comes together now
I need your mind
And everything is light, I remember now
I see you rise.
And all the lonely things, seem to want to change
I'll sleep on it tonight.
Ih-ah!!
We don't even understand
Something's going on
We don't even understand
So how could this be wrong...ah!
Ih-ah!
I'm so in love with you
...how could I?
Ever be untrue.
Am I with you?
With everything I do.
God I love you.
I love you...
We don't even understand
Something's going on
We don't even understand
So how could we be wrong
We don't know or care
Somethings always there
We see it's in own our hands,
But we just don't understand."
27 maio 2010
Desta vez vai ser diferente e desta vez vai existir luta, muitas derrotas e uma vitória que vou saborear vagarosamente e que me vai deliciar!
Hoje termina de facto uma era de desilusões, dramas, mentiras, fracassos, revolta... termina uma história que desde o início estava condenada.... e hoje começa o resto da minha vida!
Hoje é o início de uma nova vida!
So, a toast to a new true beginning!
12 maio 2010
21 abril 2010
No dia em que me suicidei
No dia que me suicidei chovia lá fora, estava um dia cinzento e gelado, assim como a minha alma já à muito se encontrava.
Nesse dia quando acordei de manhã senti um travo amargo na boca, um travo de derrota, todas as veias latejavam, os olhos ardiam-me como se o fogo me queimasse a vista, o peito apertava e eu quase que não conseguia inspirar o ar húmido do meu quarto.
Fiquei assim deitada horas a fio a tentar lutar contra a vontade imensa de largar tudo e desaparecer, mas essa vontade subsistiu. No entanto existiam várias burocracias que eu era incapaz de deixar de tratar antes de dar fim à minha vida.
Passadas aquelas horas de luta interior decidi que era hoje. Era hoje o dia em que me ia suicidar. Ainda não sabia como, não sou assim tão metódica ao ponto de planear tudo ao pormenor... até a minha própria morte. Não, mais tarde iria descobrir o modo, mas agora tinha outros assuntos a tratar.
Vesti o meu fato preferido, coloquei os únicos brincos do meu guarda-jóias, decidi pintar os lábios de vermelho, como nunca tinha feito, encharquei-me do meu perfume barato e que adoro e saí para a rua.
Quando saí as nuvens que outrora estavam cinzentas e carregadas afastaram-se como por magia e deram lugar aos raios de Sol de Primavera. Soube tão bem ver o Sol e sentir o seu calor uma última vez.... Enquanto passeava a pé pela rua sorria para todas as pessoas como se me estivesse a despedir de todos, mesmo daqueles que não conhecia, e verdade seja dita, nem iria conhecer. Passei numa padaria que exalava um odor delicioso a pão quentinho saído do forno e fui buscar um pão com manteiga. Foi sem dúvida o melhor pequeno almoço que tive até então. Será que era por ser o último? Nunca irei descobrir...
Continuo a andar pela rua e vejo um menino a pedir, provavelmente enviado pelos pais que só o fizeram para ter direito a dinheiro do estado, assim como os seus restantes 11 filhos foram feitos com a mesma intenção. Decidi pegar o menino pela mão e levá-lo a uma pastelaria e comprar lhe tudo o que ele quisesse. Tinha que o fazer feliz, afinal de contas era a última coisa que podia fazer por ele... Dei-lhe o que podia e continuei o meu caminho tendo recebido um enorme sorriso sem os dentinhos da frente em troca de bolos e doces.
Chego por fim ao primeiro destino do meu roteiro previamente programado. Sim, posso não ser metódica ao ponto de planear como me irei suicidar, mas há que ter algum método de como vou lidar com as tais burocracias presentes na minha vida.
Entro no prédio, agitado como sempre, ninguém sorri, ninguém sequer me nota. Sigo directa à sala dos meus patrões. Nunca tinha reparado que naquele prédio tudo se veste de preto e cinza e por azar eu vim destoar com o meu fato branco que tanto adoro e os meus lábios vermelhos pela primeira vez na vida. Quando os meus patrões me vêem iniciam um monólogo longo, demorado, chato e aborrecido, não há nada como pleonasmos para perceberem o quão cinzentões eles eram. Interrompo-os dizendo: "Só vim ao vosso encontro para avisar que não venho trabalhar hoje, nem venho trabalhar nunca mais. Despeço-me!". Viro costas toda senhora de mim e sem me conter olho de lado para eles enquanto caminho em direcção à saída e tenho a visão que à muito esperava. Os patrões sem saber o que dizer, de boquiaberta a olhar para mim. Invadiu-me instantaneamente uma sensação de alegria indescritível! Virei-me de novo para a frente e continuei a caminhar, mais segura que nunca seguindo então o meu caminho tão bem planeado. Destino dois, vamos lá.
15 janeiro 2010
Quando é que te tornaste no mostro que hoje se reflecte no espelho do teu reflexo?
Quando é que morreu o teu sorriso?
Quando é que todos os teu actos se tornaram cruéis ao ponto de destruir tudo à sua passagem?
Quando é que o teu olhar se preencheu de ódio?
Quando é que as palavras por ti proferidas se tornaram em egoísmo puro?
Quando é que as tuas lágrimas se tornaram fingimento?
Quando?
Quando é que o teu coração parou de bater?
Sim, quem tu realmente eras.... sim tu.... tu já não existes!
Quando.... quando é que te vais aperceber que a tua alma se perdeu e o teu corpo, esse... esse é um mero objecto inanimado que finge ter vida para o Mundo... Quando irás renascer?
Talvez hoje seja o dia....
Talvez amanhã....
Talvez...
nunca!